segunda-feira, 18 de abril de 2011








TERAPIA E EMAGRECIMENTO

Tem gente que pensa que para fazer dieta só é necessário consultar uma nutricionista ou uma dieta da moda que lhe trace um esquema alimentar e pronto. Um dia, dois, três, até funciona... daqui a pouco, pronto — já está devorando tudo a sua frente.

É que para um programa alimentar sadio, deve corresponder uma cabeça sadia que ajude. Uma moça conta: "quando brigava com meu namorado ficava nervosa e comia demais". Outra nos relata:"quando saí de casa de meus pais e vim para a cidade grande, engordei 5 quilos. Sentia muita solidão e falta de um diálogo amigo a noite em casa". Viram?

Entrando na referência pessoal de cada um, quem não se lembra de, após uma situação que tenha nos provocado raiva, ciúme, desconsideração, por exemplos, ter caído de boca num sorvete ou barra de chocolate? Tudo bem! Fazer isso num dia para se compensar é perdoável — não podemos ser tão rígidos sempre para conosco mesmos; agora, se você compensa tudo e sempre — tristeza, angústia, sentimentos de inadequação, sentimentos de desapoio, perdas, através da comida vai acabar assim mesmo — gordinha (o) como está.

Aqui entra o valor de um processo terapêutico. A terapia vai ensiná-lo a diferenciar fome do vazio existencial. Uma determinada mulher, ansiosa demais pela nova profissão que deveria assumir, se vê comendo aos borbotões até que a terapia a fez ver seu processo e ela, consciente, controla o erro alimentar.

É preciso primeiro conhecer o inimigo para depois derrotá-lo. Senão, este inimigo fica traduzido num incomodo que não definimos e, pelo caminho mais fácil, o decodificamos como fome e lá vamos nós. E assim sucessivamente. São muitos os motivos que nos levam a comer em excesso. Afinal, comer é o primeiro comportamento que fazemos na vida — é inato porque serve para manter nossa sobrevivência.

Através do comer, o bebê sente o primeiro prazer e o primeiro conforto da vida e, pela vida afora associamos comida com um estado meio que nirvânico, gostoso, e feita essa associação, logo que estamos nos sentindo mal, a tendência é relacionar o mal com a falta de comida. Erro de interpretação.

A terapia vai ajudá-lo a encontrar os verdadeiros motivos pelos quais você exagera. O medo da própria sexualidade e sensualidade pode fazer com que algumas mulheres comam demais. Engordando, afastam possíveis interessados. Isso acontece freqüentemente com mulheres que, tendo sofrido muito com o amor, se protegem de entrar novamente num processo de enamoramento porque temem a dor da perda e do rompimento. Não têm maiores alegrias, mas, também, se protegem de maiores tristezas. Anestesiam-se na vida.

Enfim, a terapia vai fazer você enxergar suas tristezas, solidões, angústias, raivas, saudades, sentimentos de inadequação, timidez — todas emoções negativas das quais queremos fugir. Mas, não é comendo que você foge deles. Pelo contrário! O comer demais mais ansiedade traz para você. Traz culpa também, queda de auto-estima e auto-imagem. Ademais, só provoca uma sedação e um prazer imediato que não substitui a satisfação de você conseguir o que você quer realmente — estar mais magra (o) e elegante.

Quando se descobre outros prazeres da vida, não se fica só na oralidade do comer —você estará de dando outros nutrientes de uma vida significativa e plena de alegrias.

Encaminhado por e-mail para Dra. Elaine Marini.

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